Weird night

Mal saio do meu departamento entro dentro do carro, onde não se avistava nada nem ninguém num raio de 1000 metros, ligo o carro e aparece-me uma cara ao pé do vidro, dado isto, eu abri a minha janela.
Uma rapariga mulata sai-se com um: "Ai posso-lhe pedir um favor?Eu sei que isto não se faz."
Eu logo pensei que era pa ir abrir a porta do departamento com o cartão, mas não, a rapariga sai-se com um: "Pode-me dar boleia?"
Eu pensei, mas porque raio é que esta alma aparece aqui no meio do nada às 00:20?
Eu fiquei tão surpreso que só retorqui um:"Para onde?"
Resposta:"Para o bairro Norton de Matos".
Eu fiquei tão surpreso que disse que sim.
Então a rapariguinha com um português a puxar para o crioulo estava muito assustada porque tinha perdido o último autocarro e já se estava ver a "dormir na rua", eu só pensei, esta gente...Para quem não sabe, ela estava a 15 minutos de casa a pé, mas ela preferiu apanhar boleia com um estranho do que ir a pé.
Os mais ficcionários que esperam um desfecho hollywodesco com uma violação, rapto ou assalto desiludam-se desde já, deixei a moça em casa, ela desfez-se em agradecimentos e eu fui à minha vida.
Nunca tinha dado boleia a desconhecidos, mas muito sinceramente acho que também não volto a dar. A única razão pela qual dei foi a surpresa, não fui capaz de dizer "Ah, não, nem penses, vai a pé!".
Enquanto vamos no caminho passam-nos mil e uma coisas pela cabeça, " e se esta gaja se passa da cabeça?". Enfim...que coisa mais esquisita.
Que noite...
6 Comments:
ohhhh...então a facada, o tiro, o pénis escondido debaixo da saia??nada??:(( LOL!
Que filme!:D
por momentos pensei que fosse o ruizito a bater na janela do carro...
"uma rapariga mulata"...se fosse branca, escrevias "uma rapariga branca"?
Só para pensar um bocadinho...às vezes dizemos estas coisas sem dar conta, mas o facto de as dizermos serve para percebermos q, para a próxima, talvez esse pormenor nao tenha qq importancia.
Admito que quando escrevi o post me lembrei disso e pensei logo que alguém íria comentar esse facto.
Não escreveria, mas até ficava bem, "uma rapariga caucasiana"...;)
penso que a referência do #1, ao facto da rapariga ser mulata, se deve a pessoas como eu que começariam logo a pensar, "então se não se avistava nada nos 1000m envolventes, como é que de repente aparece uma jovem?!".
assim percebe-se...
um bocadito de humor faz sp bem!
sinistro...
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