terça-feira, fevereiro 27, 2007

The Flinstones

Cometi uma loucura.
Estou em período de poupanças para uma viagem que vou fazer na Páscoa. Desta forma, aniquilei todas e quaisqueres vontades de comprar seja lá o que for.
Não consegui. Falhei.
Tive de me mimar a mim próprio, ofereci-me uma série dos Flinstones, que bom!
Porquê que eu me perco com os DVD's?
Com a roupa penso que já posso considerar uma prova superada, mas os filmes e as séries...
Há relativamente pouco tempo também me desorientei com o Nip Tuck e com o Sex and The City, em Itália com o SCRUBS, mas porquê?

Como vencer isto? Sugestões?

Cão VS. Gato

"Os cães pequenos vieram roubar o lugar dos gatos."

Dia cheio, este

Já há muito que não tinha um dia “tão” ocupado.
Acordei, tarde, note-se, almocei, bebi um cafezito e pus mãos à obra. Encarei de frente o MATLAB, já o devia ter feito antes, se o tivesse feito talvez não tivesse esta miserável cadeira ainda por fazer.
Não tendo corrido tão bem quanto esperava, as 17 tinha uma reunião na EDP, para lá fui, após isto ainda fiz um levantamento de uma auditoria e iniciei outra.
Cheguei a casa as 20:30, pus 3 garfadas pela boca em 10 minutos e lá fui eu beber um cafézinho com a #1ª, após uma horita lá fui eu para o mosteiro polar II para trabalhar um pouco mais.
Passadas 6 horas e meia de trabalho, lá cheguei a casa, vesti o pijama, arrastei comigo para a cama uma reportagem sobre o Jim Morrison que ando para ler há vários dias, ligo a TV, ao zapar páro na RTP2 para ver uma reportagem sobre Hip-Hop em Portugal, claro está que lá ficou, e o Jim Morrison também , mas para outro dia, outra vez.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Martin Gore

Genialidade em forma de acordes.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

My precious

Estou em estado de choque.
Após 6 anos a colecionar dvd's resolvi fazer aquilo que nunca se deve fazer. Fiz um "orçamento" a tudo o que tinha, após 2 horas a arrumar e contar dvd's cheguei a uma conclusão aterradora.
Após 600 dvd's cheguei à conclusão que gastei aproximadamente 2200€, ou seja 440 contos!!!
Como é que eu hei-de ter dinheiro, pudera...assim é difícil realmente. Por outro lado sinto que se não tivesse gasto aqui, teria gasto noutra porcaria qualquer, assim, tive um prazer distribuido por 6 anos.
A tendência é sempre ver o valor como um todo e pensar "épá, isso é uma mota, ou 1 computador...", mas as coisas não são dessa forma. Assim entreti-me durante estes anos todos gastando uma pequena parte de cada vez.

Não me arrependo.
Mas custa-me pensar no dinheiro gasto.

REdescobrimento

Redescobri-me.Finalmente quebrei o gelo com a música. Há já um mês que esta caminhava comigo lado lado, mas de costas voltadas. Fico feliz por caminhar novamente de mão dada com a minha música.

Ao som de "Clair de Lune" de Debussy e de "The Flower Duet" da ópera Lakmé, senti o aperto, o arrepio, o frio no estômago que sempre me fez vibrar e viver.
Consigo de novo ouvir e sentir.
A cada nota cai-me uma lágrima, não de tristeza, mas de emoção.

Verdade ou consequência?

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Igualdade

sábado, fevereiro 03, 2007

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

À medida que crescemos, vivemos e aprendemos, as nossas vontades formam-se perante uma forma circular.
Aos 6, queremos ter 12.
Aos 10 entramos para a escola (a sério) e apercebemo-nos que afinal a vida não vai mudar assim tanto aos 12.
Chegamos aos 12, queremos ter 16 para poder saír, beber, fumar e todas as boemices a que um puto tem direito.
Aos 16 apercebemo-nos que a mota dá jeito, é fixe, mas o que era mesmo porreiro era ter 18 anos para ir para a universidade, dormir com miudas diferentes todos os dias, faltar as aulas, ter carro e tudo o que se possa fazer longe da vista dos progenitores.
Aos 18 apercebemo-nos que ter carro é bem porreiro, mas passados 15 dias, passou a pertencer ao grupo de coisas adquiridas nas quais nem sequer pensamos, mas sim temos. Reparamos que viver sozinho não é assim tão diferente, as miudas não chovem como nos filmes, não moramos na republica ómega nem na beta para podermos fazer farras à séria como nos filmes. Com isto, apenas queremos é acabar o curso para poder ir trabalhar, ter o nosso dinheiro e finalmente a nossa independência.
Agora, a uma cadeira do fim, acho que apenas queria voltar aos 6 anos, poder brincar eternamente, acordar as 7 da manhã para ver bonecada e brincar outra vez, brincar, brincar e ainda brincar, sem consciência da crise, de que o mundo está em guerra, que há pessoas a morrer à fome, queria voltar a viver sem pensar que há outros meninos de 6 anos a morrer em Angola, ou a serem maltratados no prédio ao lado.

Vivemos numa constante insatisfação, não que isto nos impossibilite de viver e gozar os momentos nas idades certas, mas o facto de ver o que o mundo é, faz com que tenhamos ainda mais vontade de voltar para trás.